Informação recebida relativa a missão empresarial ao México
É hora de
“explorar”
oportunidades
mexicanas
Passos Coelho constatou recentemente que
Portugal e o México têm “um mundo de grandes oportunidades para explorar”. É o
que uma missão empresarial da AEP irá confirmar ‘in loco’, entre 25 e 27 de
novembro, pois há negócios que podem interessar na construção, energia, TICE,
decoração, têxtil e turismo. Uma semana antes, o roteiro associativo da
internacionalização contempla Peru e Colômbia.
Pouco mais de um mês
depois da viagem oficial do primeiro-ministro, a AEP - Associação Empresarial
de Portugal estará no México com uma missão empresarial, entre 25 e 27 de novembro.
O objetivo é rentabilizar a boa imagem do nosso país naquelas paragens, como a
presença de Pedro Passos Coelho e de uma comitiva de empresários portugueses
evidenciou, em meados de outubro.
Na altura, o chefe do
Governo reconheceu que Portugal e o México têm “um mundo de grandes
oportunidades para explorar”, manifestando-se empenhado no incremento do
relacionamento comercial entre os dois países. Construção, energia, tecnologias
de informação, comunicação e eletrónica (TICE), decoração, têxtil e turismo são
setores em que a indústria portuguesa pode ter ali boas oportunidades, na
avaliação da AEP.
A isso acresce o
facto de estarmos a falar da 14.ª economia do mundo e do segundo maior parceiro
de Portugal na América Latina, com um mercado doméstico de 115 milhões de
consumidores. É que, apesar dos desequilíbrios sociais, a economia mexicana
está a recuperar bem da crise mundial e a crescer desde 2010.
Tendo os vizinhos EUA
como principal parceiro, o México tem vindo a estreitar relações económicas com
diversos países europeus, entre os quais Portugal. Em 2011, o nosso país era o
37.º no ranking mexicano de clientes,
com uma quota de mercado de 0,10%, e o 39.º fornecedor, com 0,15%. Nos dois
lados da balança, destacam-se os produtos de elevado teor tecnológico (de
média-alta e alta intensidade tecnológica), com maior valor acrescentado.
No conjunto dos 10
primeiros grandes grupos de produtos (81,1% do valor global das exportações e
72,9% das importações), os de máquinas, aparelhos e materiais elétricos,
veículos e outro material de transporte, máquinas, aparelhos e instrumentos
mecânicos, instrumentos de ótica, foto, cinema, medida, controlo, etc., móveis,
mobiliário médico-cirúrgico, etc., representavam 56,8% do valor global das
exportações mexicanas, segundo números da AICEP.
Por outro lado, dados
relativos a 2011 indicam que o investimento estrangeiro, incluindo o que teve
origem em Portugal, induziu a concretização de 104 projetos multianuais que
terão criado mais de 52 mil postos de trabalho, abrangendo os setores automóvel
e componentes, energia, turismo, logística e infraestruturas, extrativo,
químico, elétrico e eletrónico, aeroespacial, serviços, biotecnologia, petróleo
e petroquímica.
Esta missão da AEP em
novembro, centrada na Cidade do México, é aberta a operadores de todos os
setores, constituindo uma das mais de quatro dezenas de ações do programa
associativo de internacionalização “Business on the way 2013”, cofinanciado
pelo Compete ao abrigo do QREN.
Na mesma iniciativa
enquadra-se uma outra missão, também multissetorial, que a AEP promove duas
semanas antes, entre 9 e 16 de novembro, ao Peru e à Colômbia, outras duas
economias latino-americanas cada vez mais recetivas ao ‘made in Portugal’.
Visando consolidar as incursões dos anos anteriores e reforçar os laços
económicos com estes dois países, a ação da AEP tem em conta, sobretudo, que a
economia peruana é uma das 10 mais dinâmicas a nível mundial e que a colombiana
é a 29.ª em termos de PIB. Em conjunto, estes dois mercados totalizam 77
milhões de consumidores.
No Peru, as
oportunidades de negócio detetadas para as empresas portuguesas estão nos
setores de infraestruturas e transportes, energia, petroquímico, minerais,
aeroportos e portos, imobiliário, agronegócios, têxtil, pesca, turismo e
florestal.
Quanto à Colômbia, o
crescimento económico está atualmente apoiado nas indústrias extrativas,
agricultura, infraestruturas, construção de habitação e inovação tecnológica,
com o setor da energia a absorver grandes investimentos. Estão também
assinaladas oportunidades nas áreas do software e da habitação económica.
No hay comentarios.:
Publicar un comentario