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domingo, 27 de octubre de 2013

Missão Empresarial ao México em Novembro


Informação recebida relativa a missão empresarial ao México




É hora de “explorar”
oportunidades mexicanas

Passos Coelho constatou recentemente que Portugal e o México têm “um mundo de grandes oportunidades para explorar”. É o que uma missão empresarial da AEP irá confirmar ‘in loco’, entre 25 e 27 de novembro, pois há negócios que podem interessar na construção, energia, TICE, decoração, têxtil e turismo. Uma semana antes, o roteiro associativo da internacionalização contempla Peru e Colômbia.

Pouco mais de um mês depois da viagem oficial do primeiro-ministro, a AEP - Associação Empresarial de Portugal estará no México com uma missão empresarial, entre 25 e 27 de novembro. O objetivo é rentabilizar a boa imagem do nosso país naquelas paragens, como a presença de Pedro Passos Coelho e de uma comitiva de empresários portugueses evidenciou, em meados de outubro.
Na altura, o chefe do Governo reconheceu que Portugal e o México têm “um mundo de grandes oportunidades para explorar”, manifestando-se empenhado no incremento do relacionamento comercial entre os dois países. Construção, energia, tecnologias de informação, comunicação e eletrónica (TICE), decoração, têxtil e turismo são setores em que a indústria portuguesa pode ter ali boas oportunidades, na avaliação da AEP.
A isso acresce o facto de estarmos a falar da 14.ª economia do mundo e do segundo maior parceiro de Portugal na América Latina, com um mercado doméstico de 115 milhões de consumidores. É que, apesar dos desequilíbrios sociais, a economia mexicana está a recuperar bem da crise mundial e a crescer desde 2010.
Tendo os vizinhos EUA como principal parceiro, o México tem vindo a estreitar relações económicas com diversos países europeus, entre os quais Portugal. Em 2011, o nosso país era o 37.º no ranking mexicano de clientes, com uma quota de mercado de 0,10%, e o 39.º fornecedor, com 0,15%. Nos dois lados da balança, destacam-se os produtos de elevado teor tecnológico (de média-alta e alta intensidade tecnológica), com maior valor acrescentado.
No conjunto dos 10 primeiros grandes grupos de produtos (81,1% do valor global das exportações e 72,9% das importações), os de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, veículos e outro material de transporte, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, instrumentos de ótica, foto, cinema, medida, controlo, etc., móveis, mobiliário médico-cirúrgico, etc., representavam 56,8% do valor global das exportações mexicanas, segundo números da AICEP.
Por outro lado, dados relativos a 2011 indicam que o investimento estrangeiro, incluindo o que teve origem em Portugal, induziu a concretização de 104 projetos multianuais que terão criado mais de 52 mil postos de trabalho, abrangendo os setores automóvel e componentes, energia, turismo, logística e infraestruturas, extrativo, químico, elétrico e eletrónico, aeroespacial, serviços, biotecnologia, petróleo e petroquímica.
Esta missão da AEP em novembro, centrada na Cidade do México, é aberta a operadores de todos os setores, constituindo uma das mais de quatro dezenas de ações do programa associativo de internacionalização “Business on the way 2013”, cofinanciado pelo Compete ao abrigo do QREN.
Na mesma iniciativa enquadra-se uma outra missão, também multissetorial, que a AEP promove duas semanas antes, entre 9 e 16 de novembro, ao Peru e à Colômbia, outras duas economias latino-americanas cada vez mais recetivas ao ‘made in Portugal’. Visando consolidar as incursões dos anos anteriores e reforçar os laços económicos com estes dois países, a ação da AEP tem em conta, sobretudo, que a economia peruana é uma das 10 mais dinâmicas a nível mundial e que a colombiana é a 29.ª em termos de PIB. Em conjunto, estes dois mercados totalizam 77 milhões de consumidores.
No Peru, as oportunidades de negócio detetadas para as empresas portuguesas estão nos setores de infraestruturas e transportes, energia, petroquímico, minerais, aeroportos e portos, imobiliário, agronegócios, têxtil, pesca, turismo e florestal.

Quanto à Colômbia, o crescimento económico está atualmente apoiado nas indústrias extrativas, agricultura, infraestruturas, construção de habitação e inovação tecnológica, com o setor da energia a absorver grandes investimentos. Estão também assinaladas oportunidades nas áreas do software e da habitação económica.

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